Originalmente postado em: 5:39 PM, 10/9/2010.
Terry
Jones exige que construção não ocorra mais no Marco Zero de NY. Ele deu
2 horas ao imã da cidade se manifestar, mas não recebeu resposta. O
pastor evangélico norte-americano Terry Jones, que ameçou queimar
vários exemplares do Alcorão neste sábado (11), intimou nesta
sexta-feira o imã que deseja construir uma mesquita próximo ao Marco
Zero de Nova York que responda dentro de duas horas se está de acordo em
transferir o local da construção do templo.
"Temos um desafio para o imã de Nova York", afirmou Jones numa coletiva de imprensa do lado de fora de sua igreja em Gainesville, Flórida.
"Nós queremos saber e queremos perguntar à imprensa se podem contatá-lo e descobrir se ele concordou em levar a mesquita do Marco Zero para outro local", acrescentou.
Ele
disse ainda que o prazo para uma resposta expiraria às 16h20 (hora de
Brasília). O prazo terminou sem que o imã desse resposta. Na
véspera, Jones anunciou que recuou do plano de queimar o livro sagrado
do Islã, depois de uma onda de pedidos e protestos mundo afora. Ele
disse inicialmente ter conseguido um acordo para impedir a construção da
mesquita no local dos ataques do 11 de Setembro, mas depois foi
contestado.
O pastor Terry Jones dá entrevista nesta sexta-feira (10) em Gainesville. (Foto: AP) Milhares
de afegãos protestaram nesta sexta contra os planos de queimar
exemplares do Alcorão. Segundo a agência de notícias Reuters, as
manifestações se espalharam para a capital e pelo menos mais cinco
províncias.
Centenas
de pessoas se reuniram em Cabul, enquanto cerca de duas mil marcharam
em direção à prédios do governo em Farah. Segundo uma autoridade da
Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), um manifestante foi
baleado e morreu nas proximidades de uma base da Otan em Badakhshan.
Vários ficaram feridos. A manifestação começou após a oração que marcou o fim do Ramadã, ato celebrado com a festa de Aid El Fitr. Equipes de TV fazem plantão em frente à igreja de Gainesville nesta sexta-feira (10). (Foto: AP) Afegãos gritam slogans antiamericanos e queimam pneus em protesto em Jalalabad, leste de Cabul, nesta sexta-feira (10) (Foto: Rahmat Gul/AP) Esta foi a terceira grande manifestação no Afeganistão desde o anúncio de que o pastor americano pretendia queimar exemplares do Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, em um protesto contra o fundamentalismo islâmico e a maneira como ele estaria pautando a agenda americana.
Vários ficaram feridos. A manifestação começou após a oração que marcou o fim do Ramadã, ato celebrado com a festa de Aid El Fitr. Equipes de TV fazem plantão em frente à igreja de Gainesville nesta sexta-feira (10). (Foto: AP) Afegãos gritam slogans antiamericanos e queimam pneus em protesto em Jalalabad, leste de Cabul, nesta sexta-feira (10) (Foto: Rahmat Gul/AP) Esta foi a terceira grande manifestação no Afeganistão desde o anúncio de que o pastor americano pretendia queimar exemplares do Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, em um protesto contra o fundamentalismo islâmico e a maneira como ele estaria pautando a agenda americana.
As
críticas ao plano são inúmeras, do presidente Barack Obama a países
como Índia e Indonésia, o de maior população muçulmanda no mundo,
passando pelo Vaticano, Irã e Iraque. O primeiro-ministro israelense,
Benjamin Netanyahu, também manifestou preocupação com as possíveis
consequências da queima do Alcorão.
Fonte: G1/mundo
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